terça-feira, 27 de outubro de 2009

;-) Oscar Wilde: got to love the guy!

"America is the only country that went from barbarism to decadence without civilization in between. "

"Bigamy is having one wife too many. Monogamy is exactly the same."

sábado, 24 de outubro de 2009

Por que ninguém nos liga :-)

Confesso que já há algum tempo que alimentava a ideia de criar um blogue, mas estava longe de considerar que o faria nestas circunstâncias.
Imaginava algo mais intimista, mais pessoal e, sobretudo, limpo de questões profissionais!

Essas prefiro deixá-las no local de trabalho, e faço-o sem peso na consciência sempre que possa, até porque encaro essa atitude como fundamental para me proporcionar equlíbrio e para me manter saudável e focado. Enfim, faço-o porque creio ser uma forma de me fazer melhor pessoa e também melhor profissional.

Acredito firmemente que muitos professores se deixam obcecar pela profissão. Vejo isso todos os dias desde há anos. Juntemos três professores a uma mesa de dez convivas e boa parte da conversa durante o jantar será sobre a escola, os alunos, os miúdos, a educação.

E é fácil deixar que isso aconteça. As solicitações, as responsabilidades e as exigências inerentes à profissão são muitas, a questão da educação em geral e a da "qual a melhor forma de educar" são sempre apaixonantes, mas lembremo-nos de duas ou três coisas fundamentais:

- um, tudo é relativo, (e não é preciso ser Einstein para saber isso);
- dois, há tantas formas de educar quantos educadores há no mundo e a "nossa" não é necessariamente a mais correcta, (embora pensemos sempre que sim) até porque sabemos como a educação é subjectiva e moldada por tantas e tantas idiossincrasias;
- três: o bom educador, é aquele que interage com o mundo, que o vê e interpreta, que o sente e que dele retira experiências e vivências que legará a outros. Assim sendo, senhores professores, vivamos e aprendamos a discutir outros assuntos que não a nossa profissão sob pena de, como muitas vezes sucede, acabarmos os três a falar sozinhos sozinhos à mesa, enquanto os outros convivas não só não nos entendem, como não nos ouvem e optam - e BEM!! - por nos "deixar estar".